quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O mundo é feito de partículas


Aviso: comece logo a carregar o vídeo para poupar tempo.

Bom, que o mundo é feito de partículas todo o mundo já sabe. Prótons, elétrons e nêutrons que formam os átomos, que por sua vez formam moléculas, que formam corpos, que formam os planetas, que formam os sistemas solares (que são muito parecidos com átomos, por sinal), que formam as galáxias, que, talvez, formem outros tipos de agrupamentos com uma magnitude dimensional ainda maior antes de, por fim, chegar ao topo desta pirâmide, que é o universo.

Eu, particularmente, acredito que ainda existem níveis mais inferiores que os quarks e os leptons, os mésons, os Bárions, os grávitons e os fótons (pra quem não sabe, já foram descobertas mais partículas subatômicas que os velhos prótons, neutrons e elétrons), e maiores que as galáxias, os quais as mesmas se agrupariam para formá-los.

O vídeo abaixo mostra mais ou menos o que eu falei no primeiro parágrafo do post, porém graficamente, o que é bem mais interessante e agradável aos olhos.



Os números ao lado, no vídeo, mostram a distância da imagem original em notação científica, pois é bem mais fácil de representar, já que algo como "dez elevado a vinte" seria representado na forma normal como um "1" seguido de vinte zeros.

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Encontrei no caminho:

Pra quem gosta de Big Bang Theory e já viu o Sheldon falar sobre a teoria das cordas, pode clicar aqui e saber o que é (quem não viu também pode). Só tem um problema: é realmente complexo. Não é a toa que ele é tão estranho: A falta de músculos não foi o bastante pra compensar a inteligência.

Sofri pra achar o vídeo e por fim encontrei esse site de busca de vídeo. Clique aqui para vê-lo. É um site simples, eficaz e ainda é em português.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A Síndrome de Edward Mãos-de-Tesoura

Por Wagner Nogueira
Todos nós sentimos, ouvimos, olhamos e pensamos sobre o mundo à nossa volta de formas diferentes. Apesar de o nosso planeta ser o local físico onde todos nós moramos, é como se cada um de nós vivesse em um mundo único e particular, onde tentamos entender como tudo funciona e quais são as suas regras. Quando duas pessoas começam a se conhecer e a desenvolver o que chamamos de intimidade, existem grandes possibilidades das interpretações, sentimentos e percepções desse mundo e das coisas que acontecem neles se chocarem, é o que eu chamo de SÍNDROME DE EDWARD MÃOS-DE-TESOURA...

“Edward é um humanóide não terminado por seu criador que morre no momento que iria substituir as lâminas afiadas que ele tem no lugar das mãos. Edward vive solitário em seu castelo até que surge no local uma vendedora da Avon, que resolve levá-lo para casa. Ai começa a fábula do monstro sensível perdido naquele mundo estranho e hostil, onde terá, principalmente, de enfrentar a impossibilidade da concretização de seu amor”

Não conheço ninguém que nunca tenha assistido Edward Mãos de Tesoura, que é um clássico de sessão da tarde! Basicamente, é um lindo conto de fadas, onde mais uma vez o protagonista é rejeitado por ser diferente dos demais, uma alusão a todas as formas de preconceito. Mas além dessa interpretação óbvia, eu percebi algo além... Edward representa a inocência de nossos atos, que muitas vezes de forma acidental, acabam ferindo pessoas que gostamos.

Todos nós temos personalidades, gostos e atitudes diferentes (pelo menos parcialmente) e quando conhecemos pessoas novas, que consideremos interessantes à primeira vista, logo tentamos estabelecer algum tipo de laço. Nos esforçamos um pouco (mesmo que inconscientemente) para parecermos pessoas igualmente interessantes e que valham à pena se ter uma amizade. O que muitas vezes fazemos de forma errada, pois julgando pelas aparências, supomos que essa determinada pessoa vai gostar de tudo que vamos falar e sem nos conter, muitas vezes expomos nossos gostos, percepções e interpretações desse mundo no momento errado, antes de saber quase nada sobre a outra pessoa, que pode ter uma visão totalmente contrária a sua. E por falta de cautela saímos com nossas mãos de tesouras afiadas cortando, ferindo e destruindo qualquer chance de ter uma boa amizade (com muita tolerância é claro) ou na pior das hipóteses, criando uma possível inimizade. E isso não acontece só com amizades recentes, também temos a ilusão de por que temos amizades há muitos e muitos anos, que não deve existir limite pra o que vamos falar ou expressar, um pensamento muito tolo.

“Edward Mãos-de-tesoura é um filme que fala sobre a necessidade de o ser humano praticar o exercício da tolerância e de conviver pacificamente com os que são (ou considerados como tal) diferentes.”

Se a intimidade é algo bom ou não, não é um assunto que vou discutir nesse post, futuramente quem sabe. Mas é algo que tem que ser tratado com muita cautela e que não devemos sair oferecendo a qualquer um. Em meus posts vou sempre tentar discutir assuntos cotidianos e de relacionamento humano, mas pela minha visão e interpretação do mundo (e pela experiência própria é claro), portanto aos seus olhos poderá ser algo totalmente equivocado. Só tenha cuidado com essa tesouras em suas mãos antes de vir falar comigo e me criticar...haha!

E Lembre-se: Só temos uma chance de causar uma primeira boa impressão, mas temos várias para destruí-la...

Obs: Alugue, compre, baixe ou espere o filme passar novamente na sessão da tarde (haha) e tire as suas próprias conclusões, mesmo que não concorde com uma só palavra que eu escrevi, vai valer à pena, pois é um lindo filme, apesar de fazer propaganda da Avon.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Porque não viajar no tempo

Por Márcio Lima

Ninguém deve ter entendido nada quanto à essa imagem, então eu vou explicar: eu estive pensando num bom argumento para dizer que a viagem no tempo é, no mínimo, inviável, além do fato de ser extremamente fantástica (o que pra mim não é nenhum problema), e percebi um defeito essencial que pode ser notado em qualquer filme ou seriado que aborde esse tema e utilize a idéia de viagem em que você some daqui e reaparece no tempo-espaço desejado (o primeiro exemplo que me vem a cabeça é "De Volta Para o Futuro").

O caso é o seguinte: o mundo gira em torno do Sol (dããã). Sendo assim, quando você "saltar" pra daqui à, digamos, seis meses, onde você vai reaparecer? Quem respondeu "no meio do espaço", acertou! Ignorando ou não a inércia, o caso é que você vai se perder no meio do espaço, e o pior é que a situação é bem mais delicada do que parece. Se você errar apenas um segundo da hora hipotética em que você reapareceria são e salvo no chão, no momento em que você reaparecer, se encontrará a trinta quilômetros de altura. Acho que uma máquina do tempo como o DeLorean não suportaria uma queda a essa altura, e me parece que, mesmo assim, o Doc. Brown não está muito preocupado com isso.

Isso me lembra...

Também encontrei um problema no teleporte em que se pode viajar grandes distâncias. É simples: quando dizem que a terra gira a mil e setecentos quilômetros por hora no equador, quer dizer que quanto mais você for ao pólo, menor é a velocidade. Então, se eu teleportasse, digamos, direto dos Alpes Suecos para a Ilha de Galápagos (que concorre com a ilha de LOST pelo prêmio de ilha com animais mais exóticos), além de eu ter um grande problema com a mudança de pressão e temperatura, ainda haveria um estrago muito grande pois possivelmente eu seria jogado pela diferença de velocidade.

Perdão se eu destruí a sistemática "perfeita" de viagem no tempo ou teleporte dos seus filmes preferidos, mas... que se exploda!

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A propósito, falando de "De Volta Para o Futuro", eu achei esses cosplayers muito bem-feitos. Olha aí:

O dia em que eu vi um centauro

Por Marcelo Lima

Os eventos narrados nas próximas linhas representam a mais absoluta verdade, e como tal, devem ser tratados com seriedade. Sem piadas desta vez.

Nossa história me obriga a retroceder alguns anos no passado. Na época eu devia ter uns doze, treze anos, sei lá. Era um moleque magricelo e gostava de desbravar trilhas no meio do mato com os amigos do bairro. Normalmente existia um trio definido nas nossas brincadeiras dessa espécie: meu irmão Márcio, um antigo amigo de infância de apelido "Vuza" e eu. Não era raro nós sairmos em caminhadas longas, pulando cercas de sítios e atravesssando terrenos privados. Foi numa dessas vezes que pensamos numa forma diferente de "exploração em campo aberto". Utilizando latas e velas, fizemos algumas "lanternas" caseiras e resolvemos explorar um terreno próximo a uma lagoa. Não havia qualquer tipo de iluminação ou movimento de pessoas lá à noite. Os garotos mais velhos usavam o terreno para jogar futebol às tardes, mas nunca havia ninguém lá depois que o sol se punha.

Lá iamos nós, com nossas lenternas de lata e vela e, obviamente, sem o conhecimento de nossas mães. Depois de atravessarmos a cerca de arame farpado, que possuia estacas de um lado e de outro para servirem de "degraus" e dar acesso ao campo, resolvemos acender nossas lanternas, apenas para perceber que elas simplemente iluminavam a escuridão tão bem quanto um abajur de mesa dança lambada. O resultado foi que, numa pequena reviravolta no conceito da exploração noturna, resolvemos desbravar o terreno às escuras e apenas sob a tênue luz do luar (que na ocasião não colaborou muito também). Pobres e tolos garotos. Se não tivessem escolhido esta opção, provavelmente os eventos descritos a seguir nunca tivessem ocorrido.

Mas ocorreram, e eu nunca esquecerei do que vi naquela noite.

Haviamos caminhado apenas alguns metros depois da cerca e já estávamos no meio do terreno que servia de campo de futebol para os garotos às tardes, quando nós três vimos, simultaneamente, algo que fez a todos nós parar imediatamente. Ali, destacada na escuridão da noite e apenas uns cinco metros à frente, uma silhueta mais negra que a própria noite se movia lentamente, visível apenas porque a lua ainda conseguia lançar alguns fracos raios pálidos pelo espaço a nosso redor. Tinha a forma visível de um eqüino, provavelmente negro, mas onde deveria estar o pescoço de um cavalo, elevava-se o tronco de um homem, com braços, ombros e cabeça, aparentando ter um porte físico avantajado. Quero lembrar apenas que o que eu vi naquela noite não foi nada mais que uma silhueta no escuro, mas que era perfeitamente distinguível. Ela se movia à nossa frente e estava de lado para nós, que observávamos parados lado a lado, paralelos ao seu movimento. Os seus cascos, ao tocar a areia fofa, não faziam o mínimo ruído, quase como se ele não estivesse ali. Eu estava vendo, mas não acreditava. Lembro que naquele instante eu pensei que estivesse imaginando coisas, e quebrei o silêncio de todos quando abri a boca e falei:

- Vocês estão vendo isso?
- Eu tô.

Eu não sei se quem respondeu foi o meu irmão ou o meu amigo, mas eu sei que virei imediatamente e corri o mais rápido que pude para sair daquele lugar e de perto de seja lá o que fosse aquilo. Não olhei pra trás nem mesmo pra ver se estavam todos vindo junto comigo, e também não me orgulho disso. Eu só sei que pulei a cerca de volta para o lado seguro e só respirei tranqüilo quando alcancei a luz dos primeiros postes da rua. Eu poderia dizer que foi obra da minha imaginação, mas todos sabemos o que vimos ali. Seria querer se enganar. Meu irmão ainda se lembra do evento tão bem quanto eu, e o meu amigo, infelizmente, não vejo há muitos anos. A família dele se mudou da cidade quando ele ainda era moleque (não por causa do ocorrido) e nunca mais mantivemos contato. Eu não sei o que era aquilo, mas se me perguntassem hoje se eu acredito em centauros, eu responderia "Claro que sim! Eles são grandes, se movem sem fazer barulho e moram em Limoeiro do Norte!".

E eu estou falando sério. Mesmo.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Flora, Donatela e o Lencinho Vermelho Demoníaco

Por Carlos Emanuel

Podem me crucificar, amigos nerds, mas quando a Globo quer chamar a atenção e fazer uma cena bem feita, ela consegue. Aplausos para duas cenas da novela das oito, "A Favorita".

A primeira cena é a da morte do Gonçalo (Mauro Mendonça). A Flora (Patrícia Pilar) mata o “bom” velhinho Gonçalo com um ataque do coração, usando artifícios de uma verdadeira psicopata. Capitalismo à parte, o texto do João Emanuel Carneiro traz um ar macabro e poético.

Além desta, a cena que foi exibida ontem (13/01/2009) me tirou o fôlego por alguns minutos. A Donatela (Cláudia Raia) pressionou e maltratou psicologicamente a maluca da Flora (Patrícia Pilar), arrancando dela a confissão dos assassinatos que ocorreram no decorrer da novela.

Confira o video da morte do Gonçalo:

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Iniciando as festividades...

Por Marcelo Lima

Bem-vindos internautas e navegantes do mundo digital. Faço as honras ao inaugurar este escatalófico blog e desejar à todos os visitantes boa sorte em sua jornada. Muitos neurônios serão perdidos e informação inútil será gerada, contribuindo com esta gigantesca comunidade de desocupados chamada internet. É uma tarefa árdua e cruel. Sacrifícios serão feitos. No entanto, tenho sorte de não estar sozinho nesta empreitada, pois já não bastasse apenas uma mente doentia por trás deste projeto, tenho a companhia de mais três colegas que, cada um dentro de suas próprias excentricidades, farão tudo o que for humanamente (e algumas vezes extraterrestricamente) possível para lhes apresentar nossas experiências, idéias, devaneios, loucuras e o que mais nos der na telha.

"E eu com isso?", você diz. Eu responderia, e com prazer, mas prometi a mim mesmo que não mandaria ninguém tomar no cú no primeiro post.

Homossexualismos à parte, acredito que apresentações são coisas bem chatas, e é por isso que não apresentarei os membros deste blog aqui. Ao invés disto, deixo para que cada um o faça à sua própria maneira, independente dos danos psicológicos que isto possa causar. Como eu já mencionei, sacrifícios serão feitos. Aqueles que sobreviverem aos primeiros posts sem seqüelas mentais provavelmente estarão imunes para qualquer coisa que surgir por aqui.

Ou assim espero.

De qualquer maneira, estamos aqui na melhor das más intenções, dispostos a revelar ao mundo tudo aquilo que provalmente nunca deveria ser escrito ou mesmo cogitado. É um trabalho sujo e ninguém precisava fazê-lo, mas nós insistimos. Esperamos que seja do seu agrado, mas se não for, favor tomar no final do tubo digestivo.

Ops...